O cateterismo intermitente é um método que permite o esvaziamento periódico da bexiga, ou de um reservatório urinário criado cirurgicamente, pela introdução de um cateter através da uretra ou de um estoma continente.
O uso de cateteres para promover o esvaziamento da bexiga é prática milenar, e o cateterismo intermitente foi sistematizado a partir da Segunda Guerra Mundial
O principal objetivo é promover o esvaziamento da bexiga ou do reservatório urinário continente, evitando complicações decorrentes de sua distensão exagerada, e melhorando as condições do trato urinário. Muitos estudos mostram bons resultados em relação à continência, menor índice de complicações, melhor prognóstico e melhor qualidade de vida.
INDICAÇÕES
O cateterismo intermitente é a melhor opção para pacientes com disfunção de esvaziamento vesical, nos quais não é possível se obter micção adequada com outros métodos de tratamento. Pode ser indicado em qualquer idade, inclusive em crianças pequenas e recém-nascidos.
Em síntese, o propósito é permitir que ocorra o esvaziamento completo da bexiga, facilitando a preservação do trato urinário. Não havendo necessidade de deixarmos o cateter no trato urinário inferior o tempo todo, evitam-se as complicações dos cateteres de demora
MODO DE UTILIZAR
Podem ser utilizados cateteres com calibre de 4 a 14 Fr, selecionando-se o calibre mais adequado para cada paciente. O cateter deve ser suficientemente lubrificado, e introduzido suavemente através do meato uretral, da região do esfíncter e do colo vesical, até que haja saída de urina através dele. A urina pode ser drenada diretamente no vaso sanitário, ou em qualquer recipiente. O cateter deve ser mantido no local até que o fluxo de urina pare. Após isto, o cateter deve ser removido lentamente, enquanto uma manobra de Valsalva ou Credée é executada, a fim de esvaziar completamente a bexiga.
A frequência de cateterização depende de muitos fatores: capacidade da bexiga, ingestão de líquidos, resíduo pós-miccional, parâmetros urodinâmicos (complacência, pressão detrusora). Usualmente, recomenda-se o procedimento quatro a seis vezes ao dia na fase inicial do tratamento. À medida que o quadro evolui, pode- se alterar a frequência dos cateterismos, adaptando o tratamento às necessidades individuais do paciente. Deve-se evitar a distensão.
MINHA EXPERIÊNCIA
Aqui em casa pra não falar o nome completo da coisa (rsrs) falamos simplesmente sonda ou sondinha. Enfim eu uso disso desde meus 2 anos de idade e foram as doutoras Eliana e Daniela que ensinaram a minha mãe, no hospital Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Eu não sei vocês mas eu nunca senti dor, nem queimação e nem nada. Hoje, eu tenho o Mitrofanoff, o famoso buraquinho na barriga e isso facilita para eu passar a sonda sozinha.
A frequência de cateterização depende de muitos fatores: capacidade da bexiga, ingestão de líquidos, resíduo pós-miccional, parâmetros urodinâmicos (complacência, pressão detrusora). Usualmente, recomenda-se o procedimento quatro a seis vezes ao dia na fase inicial do tratamento. À medida que o quadro evolui, pode- se alterar a frequência dos cateterismos, adaptando o tratamento às necessidades individuais do paciente. Deve-se evitar a distensão.
MINHA EXPERIÊNCIA
Aqui em casa pra não falar o nome completo da coisa (rsrs) falamos simplesmente sonda ou sondinha. Enfim eu uso disso desde meus 2 anos de idade e foram as doutoras Eliana e Daniela que ensinaram a minha mãe, no hospital Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Eu não sei vocês mas eu nunca senti dor, nem queimação e nem nada. Hoje, eu tenho o Mitrofanoff, o famoso buraquinho na barriga e isso facilita para eu passar a sonda sozinha.
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