Hidrocefalia é uma palavra de origem grega: hidro significa água; céfalo, cabeça, que caracteriza uma doença congênita (adquirida durante a gestação) ou adquirida quando ocorre um acúmulo anormal de
líquido (líquido cefalo-raquidiano, liquor ou LCR) em áreas específicas do cérebro chamadas de ventrículos. O LCR produzido nos ventrículos e nos plexos corióides, circula através de um sistema de canais no sistema nervoso central (SNC) e é absorvido na corrente sanguínea. O liquor tem grande importância na proteção do SNC visto que ele auxilia no amortecimento de impacto e por ser completamente estéril não permite também a entrada de qualquer substância ou microorganismo que possa lesar o cérebro. Na hidrocefalia ocorre um desequilíbrio deste liquor em relação à quantidade produzida e reabsorvida, como consequência, isso leva ao aumento do ventrículo e da pressão no cérebro.
Causas
A hidrocefalia congênita está relacionada principalmente a três causas, embora possam haver outras:
Genética: Heredietaridade;
Espinha Bífida;
Prematuridade do bebê.
A hidrocefalia adquirida pode ser causada por:
Infecções: Caxumba, Citomegalovirus, Hepatite, Poliomielite, Toxoplasmose, Varicela, Varíola;
Hemorragia intraventricular;
Meningite;
Traumatismos;
Tumores;
Cistos: Cisto aracnóide, cisto ependimário, cistos embrionários subcalosos e cisto retrocerebelar;
Estenose do Aqueduto Sylvius.
A hidrocefalia pode ter início quando o indivíduo é um feto crescendo no útero. É comum em bebês que tenham mielomeningocele, um defeito congênito em que a coluna espinhal não fecha adequadamente.
Tratamento
No caso de pessoas portadoras de Mielomeningocele, é apenas o acompanhamento periodico ao neurologista.
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