A Mielomeningocele, mais conhecida como Espinha Bífida, é uma malformação congênita da coluna vertebral da criança, dificultando a função primordial de proteção da medula espinhal, que é o "tronco" de ligação entre o cérebro e os nervos periféricos do corpo humano. Quando a medula espinhal nasce exposta, como na Mielomeningocele, muitos dos nervos podem estar traumatizados ou sem função, sendo que o funcionamento dos órgãos inervados pelos mesmos (bexiga, intestinos e músculos) pode estar afetado. O primeiro passo para o tratamento é o fechamento que é realizado pelo neurocirurgião, visando a proteção e evitando traumas e infecções (meningites). Essa intervenção de um modo geral dá-se nas primeiras horas de vida. Cerca de 90% dos pacientes com Mielomeningocele poderão apresentar durante a vida algum tipo de problema urológico que pode variar desde infecções urinárias até a perda de função renal e insuficiência renal com necessidade de diálise e transplante renal. Com os avanços em Urologia pediátrica hoje é possível prevenir estas complicações com exames especializados e acompanhamento rigoroso. É muito importante que crianças vítimas desta patologia sejam acompanhadas por profissionais realmente envolvidos com a mesma. Muitas vezes medidas como manutenção de antibióticos profiláticos por tempo prolongado, orientações de esvaziamento da bexiga, eventualmente com auxílio de sondas em intervalos de tempo regulares podem fazer a diferença. É importante que as famílias entendam bem esses tipos de procedimentos.
Causas
A causa da mielomeningocele é desconhecida. No entanto, acredita-se que baixos níveis de ácido fólico no corpo da mulher antes e durante a gravidez possam ter alguma influência nesse tipo de defeito de nascimento. O ácido fólico (ou folato) é importante para o desenvolvimento do cérebro e da medula espinhal.
Além disso, se uma criança nasce com mielomeningocele, os futuros bebês dessa família têm maior risco do que a população geral. No entanto, em muitos casos, não há conexão com a família.
Alguns pesquisadores acreditam que um vírus possa ter alguma influência, pois há maior taxa desse distúrbio em crianças nascidas nos primeiros meses de inverno. Pesquisas também indicam possíveis fatores ambientais, como a radiação. No Brasil a mielomeningocele pode afetar 1 em cada 800 bebês.
Exames
O exame pré-natal pode ajudar a diagnosticar esse problema. Durante o segundo trimestre, as mulheres grávidas podem fazer um exame de sangue chamado teste quádruplo. Esse teste verifica a presença de mielomeningocele, síndrome de Down e outras doenças congênitas no bebê. A maioria das mulheres grávidas, mães de bebês com espinha bífida, tem níveis acima do normal de uma proteína chamada alfafetoproteína maternal (AFP).
Se o teste quádruplo for positivo, serão necessários mais testes para confirmar o diagnóstico. Tais testes podem incluir:
- Ultrassonografia na gravidez
- Amniocentese
Testes feitos no bebê após o nascimento podem incluir raios X, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética da região da coluna.
No próximo post trarei uma breve explicação sobre o que é a hidrocefalia. Beijos, espero que tenham gostado.
Adorei vou compartilhar no face seu blog! Uma opção de assunto que vc poderia falar é sobre como vc faz o uso de sonda, se vc passa sozinha (e como), se tem cirurgia, etc, até que idade usou ...
ResponderExcluirObrigado pela sugestão, vamos fazer esse post sim. Bjs!
ExcluirEU TAMBEM TENHO MIELO E VIVO MUITO BEM GRAÇAS A DEUS.
ExcluirSo estranhei o texto nao falar q a US sozinha ja pode diagnosticar a mielo e q a amniocentese pouco importa, levando em consideração q a mesna diagnostica defeitos nos cromossomos, o que nao e caso da mielo. Fique de olho nas fontes... afinal com o blog vc tb pode confundir pessoas leigas no assunto e , que estejam precisando de ajuda. Gde bjo
ResponderExcluirObrigado mãe, te amo <3
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